Tecnologias

A BMW e a Figure celebraram um acordo comercial para empregar robots humanóides na fábrica do fabricante de automóveis na Carolina do Sul. Prevê-se que estes sejam verdadeiros assistentes capazes de substituir os seres humanos em processos de trabalho intensivo.

O Diretor Executivo da Figure, Brett Adcock, disse que ele e os seus parceiros já determinaram exatamente o que os andróides irão fazer. Presume-se que trabalharão na oficina de carroçaria com chapas de metal. Além disso, alguns deles encontrarão um lugar no departamento de logística interna. Este acordo será o primeiro, ou um dos primeiros, em que não serão incluídos testes de robots, mas sim a sua utilização comercial.

Os fabricantes de automóveis e, entre outros, a BMW, têm uma experiência considerável na utilização de robots industriais. Por conseguinte, é mais fácil integrar os andróides nos processos existentes aqui do que noutras instalações de produção. Além disso, a direção da marca de automóveis na Alemanha apoia plenamente a iniciativa e considera-a muito promissora. No início, será utilizado um pequeno lote de robots, mas à medida que a experiência for adquirida, o seu número na fábrica aumentará.

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No outono passado, uma personagem invulgar apareceu na movimentada estação de metro de Times Square, em Nova Iorque – a criação da empresa Knightscope, o polícia robótico K5. O presidente da câmara da maior metrópole americana, Eric Adams, não escondeu o seu otimismo. Segundo ele, o K5 trabalhará praticamente de graça e até “sem pausas para ir à casa de banho e comer”.

No entanto, por alguma razão, o robocop de 181 kg e 160 cm de altura foi imediatamente mal visto pela maioria dos passageiros do metro. Na sua opinião, ele não estava claramente preparado para cumprir os seus deveres de agente da autoridade (e até para se deslocar nas escadas) – além disso, ele próprio necessitava da supervisão de vários agentes. E isto apesar do facto de o sistema de metropolitano de Nova Iorque ser famoso pela criminalidade e de o Departamento de Polícia da cidade ter sofrido cortes maciços nos últimos anos.

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Uma equipa da Universidade Agrícola de Huazhong, na China, resumiu os resultados de uma experiência de vários anos sobre a utilização de comunidades microbianas sintéticas na agricultura. São também conhecidas como SynComs e foram concebidas para desempenhar uma vasta gama de funções – controlo de ervas daninhas, aumento do rendimento das culturas, reforço das defesas das plantas.

Os SynComs são criados em laboratório a partir de versões modificadas de bactérias que vivem nas culturas. Os cientistas fazem combinações entre elas para resolver tarefas específicas – como resultado, é possível formar um microbioma com propriedades específicas, que deverá substituir os perigosos herbicidas.

Na prática, os cientistas chineses descobriram que os herbicidas e os SynComs podem complementar-se na perfeição. Experimentalmente, verificou-se que o melhor resultado era uma dosagem de 50% e 75% de herbicidas. Esta ajuda a reduzir as perdas de rendimento em 22% e cria uma defesa sustentável contra os insectos.

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A empresa chinesa CASIC testou um comboio maglev que apresentou uma velocidade recorde de deslocação. A pista de testes era um tubo de baixo vácuo com um diâmetro de 6 metros, onde foi possível acelerar o comboio numa almofada magnética a uma velocidade superior a 623 km/h. A empresa afirma que este não é o limite e que, no futuro, tenciona estabelecer um novo recorde de 1.000 km/h, que é comparável à velocidade dos aviões de passageiros.

A secção de ensaio com 2 quilómetros de comprimento foi construída em Datong e foi a mais longa do seu género. Para realizar os ensaios com êxito, foi necessário não só manter as dimensões geométricas do tubo com um erro de 2 milímetros, mas também assegurar que este era plano com uma tolerância extremamente rigorosa de 0,3 milímetros. Além disso, foi assegurada a rarefação do ar necessária no interior da via.

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Investigadores da American Chemical Society propuseram o conceito de um gerador de energia que pode aproveitar simultaneamente a energia do vento e da chuva. Isto reduz a dependência de um elemento. O dispositivo recebeu o nome convencional de “planta artificial” devido à forma de folha do recetor do gerador e à sua relação óbvia com as “tecnologias verdes”.

O design consiste em duas partes numa base, que pode balançar de forma flexível ao vento e tem uma superfície exterior larga para apanhar as gotas de chuva. A parte inferior contém um gerador eólico constituído por várias camadas de Teflon, eléctrodos de cobre e fibras de nylon. Sob a ação do vento, estas expandem-se e contraem-se, friccionando-se umas contra as outras, permitindo a acumulação de eletricidade estática.

A parte superior é representada por um gerador de energia feito de gotículas de água. O substrato de Teflon é coberto com um tecido condutor de eletricidade e, à medida que as gotas de água rolam pelo substrato, cria-se um desequilíbrio elétrico e são gerados electrões. Estes dois geradores podem funcionar em paralelo – por exemplo, durante uma trovoada. O gerador eólico produz 252 V em condições óptimas e o gerador de água 113 V durante curtos períodos de tempo.

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