Investigadores da American Chemical Society propuseram o conceito de um gerador de energia que pode aproveitar simultaneamente a energia do vento e da chuva. Isto reduz a dependência de um elemento. O dispositivo recebeu o nome convencional de “planta artificial” devido à forma de folha do recetor do gerador e à sua relação óbvia com as “tecnologias verdes”.
O design consiste em duas partes numa base, que pode balançar de forma flexível ao vento e tem uma superfície exterior larga para apanhar as gotas de chuva. A parte inferior contém um gerador eólico constituído por várias camadas de Teflon, eléctrodos de cobre e fibras de nylon. Sob a ação do vento, estas expandem-se e contraem-se, friccionando-se umas contra as outras, permitindo a acumulação de eletricidade estática.
A parte superior é representada por um gerador de energia feito de gotículas de água. O substrato de Teflon é coberto com um tecido condutor de eletricidade e, à medida que as gotas de água rolam pelo substrato, cria-se um desequilíbrio elétrico e são gerados electrões. Estes dois geradores podem funcionar em paralelo – por exemplo, durante uma trovoada. O gerador eólico produz 252 V em condições óptimas e o gerador de água 113 V durante curtos períodos de tempo.
